sábado, 23 de maio de 2015

Não vendi o almoço

não descarto minha hospitalidade. mas minha bem-querença não me trai a lembrança, isso não é obra de marceneiro, isso é obra do carnê de cobrança.
quis pagar quanto? eu, nunca tive nome, nunca pude. repare bem, olha a fartura, perceba minha virtude.
não lhe sou ingrato, e já que você fez por merecer, será meu convidado esta noite, para um jantar que não vai acontecer.

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